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O que está indo bem e o que não anda tão bem assim na Microsoft? É o que vamos agora. Saíram os resultados trimestrais da Microsoft, com receita de US$ 21,7 bilhões e lucro de US$ 4,98 bilhões, e os números revelam que a área de hardware da empresa começou a decolar. Tanto a linha Surface quanto os Lumias tiveram um crescimento nos primeiros três meses, assim como as s da Xbox Live e serviços da Cloud, embora a empresa não entrou em detalhes.
Durante o primeiro trimestre de 2015, foram vendidos 8,6 milhões de celulares da linha Lumia, um crescimento de 18% em comparação com mesmo período do ano ado. Houve uma queda em relação ao trimestre final de 2014, no entanto, o que é natural, já que é época abrange o Natal e a Black Friday, período onde há um salto natural em vendas (entramos em mais detalhes aqui).
No entanto, apesar do aumento na venda de Lumias, as receitas com o Windows Phone caíram em 16%. Isso pode ser explicado pela falta de um novo top de linha.
O Surface, que já causou prejuízos milionários, está se saindo muito bem, com as boas vendas do Surface Pro 3. As receitas saltaram para US$ 713 milhões, um aumento de 44% em relação ao trimestre inicial de 2014. A Microsoft não dá números específicos, mas é concreto dizer que a base de usuários está aumentando.
Não é possível dizer o mesmo do Xbox, no entanto. A empresa deixou de revelar números absolutos de vendas de consoles. Houve uma queda de 24% nas receitas em comparação com o mesmo período de 2014. Muito disso provavelmente se deve aos sucessivos cortes de preço do Xbox One para torná-lo mais competitivo em relação ao PS4 e a redução natural de vendas do Xbox 360, que está ficando ultraado.
Em compensação Xbox Live teve um crescimento de 30% no serviço que foi e contribuiu para toda a empresa um faturamento de 21,7 milhões dólar. Usuários do Xbox Live aumentou 18%.
Na parte de software, o Windows teve problemas, com uma queda de 22% em receitas, agravadas pelo declínio do mercado de PCs. O Office reserva boas e más notícias, com aumento em receitas corporativas, mas redução de vendas para o consumidor em 41% graças à transição para o Office 365, que já tem 12,4 milhões de s para pessoas comuns.
O negócio de computação em nuvem corporativo segue forte, com um salto de 106% em receitas graças ao crescimento do Azure e do Office 365 para empresas. É aqui aonde a nova menina dos olhos da Microsoft está.
Fonte: The Verge