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A Microsoft e a Qualcomm anunciaram esta semana que já no próximo ano os programas e jogos x86 rodarão em dispositivos com processadores ARM graça a uma emulação nativa. A Microsoft quer criar uma nova categoria que foi chamada de “Celular-PC“, e dessa forma pular a era dos smartphones.
Um smartphone, com preço de smartphone (óbvio), que também funciona como um híbrido, notebook ou PC desktop. É o caminho conhecido que a Microsoft irá tomar, porém, isso é apenas uma fração do que pode acontecer. É algo completamente novo e que pode tomar um rumo que só a Microsoft e seus parceiros poderão mostrar no futuro. Chega a ser confuso imaginar como será daqui por diante.
Agora pouco, Rudy Huyn, popular e respeitável desenvolvedor de aplicativos para Windows Phone, fez alguns comentários populares.
W10m is dying? Yes, but it’s not alone. ALL smartphones are dying. Feature phones were killed by smartphones some years ago, it will.. (1/x)
— Rudy Huyn (@RudyHuyn) 9 de dezembro de 2016
Abaixo as declarações de Rudy:
A possibilidade de ter PCs completos com hardware de celulares tradicionais, com um bom desempenho, boa duração do tempo de carga da bateria e tudo mais, vai resultado não só na morte do Windows 10 Mobile, mas também de todos outros smartphones.
Tudo isso fará com que o Google e a Apple busquem por uma revigoração nos smartphones, pois se ficarem paradas poderão perder espaço. Esse é o motivo pelo qual a Microsoft investiu no “assassino dos smartphone”
Na verdade não seria mais o Windows 10 Mobile, mas apenas o Windows 10 em tela menores. Não seria uma tela touch grande retangular, não seria um smartphone, é uma coisa sem nome.
Windows 10/UWP/Win serão a parte central disso. Não peça para a Microsoft um novo smartphone, peça para que ela acabe com os smartphones.
To summarize my idea: Msft will be the Nintendo of phones: not try to compete with others (iOS/droid), but create new usage and experiences
— Rudy Huyn (@RudyHuyn) 9 de dezembro de 2016
Para finalizar, ele disse que a Microsoft é a Nintendo dos telefones. Ela não quer competir diretamente com o Android e iOS, mas na verdade quer criar uma experiência completamente nova.
O que você achou dos argumentos dele? Concorda ou não?